Texto de Paulo Ribeiro sobre o espectáculo:
Em que ponto se situa a fricção que desencadeia o sublime? Que pressuposto incarna o movimento essencial? De que forma, escravos do tempo, podemos perpetuá-lo? Como poderá a
clausura originar o seu oposto e a rotina clarividência?
Há questões que nos acompanham sempre, há pessoas que estão sempre presentes, há dúvidas que não devem ser esclarecidas, elas são a razão para se estar atento. Não são precisas respostas. Precisamos sim de encantamento, precisamos de praticar a simplicidade para atingir o fascínio da multiplicidade.
Apostamos, determinados na utopia como segredo de vida, deixamos o caos deleitar-se sem recorrer ao ruído.
Aproximar-nos-emos da imensa pessoa do Pessoa, porque como ele calcorreamos as mesmas pedras inconformados por continuarmos aqui!!!!!