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MÚSICA | |
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Acoustic Front dia 20 de Maio pelas 23h00/ ano 2011Cine-Teatro de Estarreja Guitarra e voz TGP: Stephen Burch
Guitarra e voz Bin.: Nadja Rudebusch
Guitarra e voz AS: Azevedo Silva
Violoncelo AS: Filipa
A música fala-nos a todos através de uma linguagem única,
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| quer estejamos em Portugal, em Inglaterra ou na Alemanha. É precisamente numa conversa acústica que a Europa se encontra a três vozes, e onde somos convidados para dar um passeio em Hyde Park, pelas portas de Brandenburgo ou até ao Bairro Alto. Viva a aldeia global!
A Acoustic Front traz-nos The Great Part (UK), Binoculers (ALE) e Azevedo Silva (PT).
Stephen Burch (The Great Park) nasce no Sul de Inglaterra, mas passa a maior parte dos primeiros anos de vida a viajar um pouco por todo o lado, até que a sua família decide estabelecer-se na Irlanda rural. Na quinta da família, Stephen encontra um chalé em ruínas, mas com um quarto seco e quente o suficiente para poder fazer música. Uma velha guitarra acústica e o piano da família, vasos e correntes de metal. Imagens do campo, de quintas, animais, perseguição e escape - personagens aparecem e reaparecem em diferentes sítios, densas canções sobre viagem - o tema unificador é o do profundo drama e possibilidade dentro do Grande Parque.
Em 2009, The Great Park faz mais de 150 concertos pela Alemanha, Suiça, Dinamarca, Itália e Inglaterra. Dez álbuns estão disponíveis através da Woodland Recordings.
Binoculers significa sentir, pensar e ver de perto. Os personagens das suas histórias representam seres humanos de um mundo familiar, com pensamentos de abandono e permanência, confidência e auto-reflexão. De um olhar introspectivo às profundezas da alma humana para uma análise de um mundo externo, que é confrontado com curiosidade mas com igual dose de cepticismo.
Nadja Rudebusch (Binoculers) conduz o seu projeto a solo desde 2007. O seu álbum de estreia, "Every Seaman's got a favourite spaceship" foi lançado em edição de autor em Novembro de 2009. Desde então, Binoculers já deu mais de 100 concertos entre Portugal, Itália, Alemanha, Suiça, Inglaterra.
Fado indie: foi assim que a imprensa brasileira decidiu rotular a música do cantautor lisboeta Azevedo Silva aquando da passagem pelo Festival El Mapa de Todos onde teve o prazer de partilhar o palco com Marcelo Camelo (ex-Los Hermanos) e os Hurtmold.
Com três lançamentos consecutivos entre 2006 e 2008 (Clarabóia, Tartaruga e Autista), Azevedo Silva fez uma paragem maior que o normal e dedicou-se ao seu novo disco, Carrossel.
Se já no passado era identificável o seu tom urbano-depressivo, nesse campo manteve-se intacto e inalterável. Se o ouvinte procura o espelho do lado realista da vida citadina, deve parar e escutar este disco. O negro das melodias e das palavras continua lá, desta vez acompanhado por vários convidados dos You Can't Win, Charlie Brown; Gaza (If Lucy Fell, Men Eater) e Filipe Paszkiewicz, entre outros. A reter também a participação de Filipe Grácio, desta vez directamente dos EUA.
O mercado musical alterou-se e a sua visão também. Este é um disco que com menos temas, oferece mais de Azevedo Silva. Mais pessoal, mais humano e com um tema muito especial que serve de resposta a uma canção do Foge Foge Bandido de Manel Cruz.
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