DEZ TONELADAS DE BACALHAU PARA CONSUMIR NO OUDINOT.

A Confraria Gastronómica do Bacalhau espera bater recordes com a edição deste ano do Festival do Bacalhau. Os industriais do bacalhau colocam 10 toneladas de fiel amigo à disposição das tascas instaladas no Jardim Oudinot e admitem receber mais de 150 mil pessoas. “Para a confraria sucesso era conseguirmos dizer que se consumiram 10 toneladas de bacalhau contra 9 do ano passado e que batemos o recorde de 150 mil pessoas”, disse o confrade Carlos Duarte no dia de arranque do Festival.

As associações representadas esperam repetir o sucesso de anos anteriores. Alfredo Ferreira da Silva, do grupo Etnográfico da Gafanha, diz que encara com entusiasmo esta festa. “Se for igual ao ano passado será óptimo. Se não vier chuva, está tudo porreiro. Somos jovens apesar de termos gente com alguma idade e queremos fazer sempre o melhor. Esperamos que haja um resto de euros para vir com a família petiscar bom bacalhau”, disse o dirigente associativo.

Hugo Coelho, da Confraria do Bacalhau, admite que manter o ritmo de anos anteriores é a meta. “Que o festival seja um sucesso e que dignifiquemos o fiel amigo. Que seja ainda maior e melhor que nos anos anteriores. Está tudo pronto para a grande festa”, resumia Hugo Coelho hoje na fase final da instalação.

Jorge Cardoso, artesão da Gafanha da Nazaré, aguarda com expectativa de mais uma edição. “Em princípio correrá bem se correr como no ano passado. Foi muito bom, com muitos visitantes e as vendas foram razoáveis. Mesmo se o tempo não for bom as pessoas não deixam de vir”, explica Jorge Cardoso.

Clemente Casqueira, presidente do Gafanha, espera angariar fundos que ajudem a suportar as despesas do clube. “Esperamos que seja um festival com muita afluência e que os simpatizantes do Gafanha venham provar especialidades de bacalhau (bolos de bacalhau, posta de bacalhau e línguas) e beber uns sumos para não dizer cervejas sem álcool para ajudar o clube”, sublinha o dirigente desportivo.

Perante a afluência de público, surgem alertas da organização para evitar tensão entre os visitantes. Carlos Duarte, responsável pela área de comunicação na confraria do bacalhau, já disse que é preciso entrar no espírito do festival e ter paciência para chegar às mesas. “É preciso paciência. As pessoas nestas 9 instituições têm que ter paciência. Não é fácil. Ninguém se vê meia hora ou uma hora à espera de uma posta de bacalhau num restaurante. Aquilo não são restaurantes. Ali estão voluntários. A comida é feita na hora”, sublinha Carlos Duarte.

O Festival do Bacalhau abre portas esta tarde, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré. Integrado no programa do “Mar Agosto 2010 – Festas do Município de Ílhavo”, o Festival é composto por várias actividades e espectáculos. Destaca-se a Mostra Gastronómica das Tasquinhas do Bacalhau que funciona todos os dias, entre as 12 e as 15 horas e entre as 19 e as 24 horas. As matinés de cinema têm início às 18 horas. A mostra de artesanato irá funcionar todos os dias entre as 11 e as 24 horas.


Diário de Aveiro


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