RIBAU ESTEVES ADMITE CORTAR NAS DESPESAS PARA FAZER FACE À QUEBRA DE RECEITAS.

O presidente da Câmara de Ílhavo admite que vai ser necessário cortar na despesa para amortecer a quebra de receitas. Além da redução das transferências para as autarquias, o autarca admite que o maior problema será a diminuição de receitas.

Sem entrar em alarmismos, revelou que a preparação do Orçamento da Câmara de Ílhavo já prevê este quadro de quebra: “Continuamos a mesma lógica e concentrar o máximo de capacidade financeira nos investimentos para conseguir aproveitar os fundos comunitários com a grande oportunidade dos 80% de co-financiamento. Vamos procurar não prejudicar a capacidade de fazer obra com as opções que vamos tomar. Noutras áreas teremos de fazer reduções, na medida em que está garantido que iremos ter uma diminuição de receita”.

O autarca sugere ponderação na análise de projectos, mas quer evitar especulação. Por isso, diz que a apresentação do Orçamento em meados de Novembro será o momento certo para perceber quais os impactos da crise na vida autárquica: “A Câmara está a fazer os seus trabalhos e as suas reflexões. Ainda nada foi decidido, mas claro que temos que olhar com toda a seriedade para o quadro que está em cima da mesa, não só pelo corte directo de 5% no OE, mas por outro corte bem mais importante que é a desaceleração da economia que provoca redução nos impostos e nas taxas que têm um valor muito mais alto que os 300 mil euros que vão cortar nas transferências do OE”.

Ribau Esteves numa análise sobre o Orçamento Municipal.


Diário de Aveiro



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