MARINHAS ABANDONADAS DÃO LUGAR A ESPAÇOS DE LAZER ÀS PORTAS DE AVEIRO.

Particulares falam da sua experiência com marinhas de sal que estão abandonadas e dizem que pode estar aberta uma porta para o turismo. José Augusto, cidadão de Aveiro, fez esse investimento e recomenda. Diz que o faz para consumo interno, como espaço para a família, sem pensar em turismo. Ainda assim considera que há potencial para umas férias bem passadas numa marinha. “Comprei esta marinha à família de Mário Duarte e já não fazia sal. Serve para lazer. Em vez de ir para a praia estou aqui com a minha mulher. A CMA já quis fazer um trajecto pedonal mas é preciso conhecer isto. Vir à lama não é o mesmo que ir à terra”, explica aquele proprietário.

Um espaço para amigos, às portas de Aveiro, em meio natural. “É só para amigos, colegas e gente que gosta de vir. Não é para negócio mas tem potencial. Há aí mais marinhas que estão ocupadas mas não vejo nada com o cariz como vemos nos moliceiros a trabalhar em força. Pode ser uma área a explorar”, sublinha José Augusto.

A experiência de José Augusto leva-o a recomendar a exploração de trilhos pedestres mas com investimento no reforço das motas. “Fazendo esse trajecto desde a lota até à Póvoa do Paço ficávamos aqui com uma zona para andar a pé e de bicicleta e protegíamos a cidade da água. O projecto Polis não chega para tudo e o ambiente põe algumas limitações”, adianta José Augusto.

Foto: Miguel Lacerda
Diário de Aveiro


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