O responsável da instituição Florinhas do Vouga, responsável pelo projecto GIROS, diz que não tem informação sobre cortes financeiros que coloquem o projecto em risco mas admite que não tem garantias sobre a continuidade depois de terminar o ano corrente de financiamento. Para o Padre João Gonçalves há receios fundados uma vez que o Estado está a promover cortes. “Temos o projecto firmado por mais um ano. Foi por dois anos e renovado por mais dois e estamos a começar o segundo. Não há nota directa de que o projecto possa ser interrompido. As interrogações colocam-se no fim do projecto. Esses medos temos”, assume o Padre João Gonçalves.
É a reacção a declarações de sem-abrigo de Aveiro que disseram ter sido informados sobre possíveis cortes do programa. Para João Gonçalves, os medos são genéricos e visam a renegociação do acordo dentro de um ano. “Esses medos são reais. Não há nenhum indicação de que as coisas possam ser interrompidas de repente e acreditamos que o Estado mantenha compromissos. O medo é genérico. Não é em relação ao GIROS. Como há anúncios de cortes, o medo põe-se em relação a estas coisas, mas não temos indicação directa. Acredito que a meio não será interrompido. No final, ao renegociar, nos venham dizer que as verbas possam não ser aplicadas isso é que poderá vir a acontecer”. Diário de Aveiro |