EXECUTIVO APROVA ORÇAMENTO DE 46.6 MILHÕES DE EUROS.

O Executivo Municipal de Ílhavo aprovou as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2012 com redução de 51 milhões (2011) para 46.6 milhões (2012). A maioria diz que a “redução das despesas de funcionamento e do seu Orçamento total vai ser de cerca de 10% em 2012, sendo o terceiro ano consecutivo de concretização de redução”.

Ribau Esteves sublinha que se trata da “aposta numa gestão sustentável e de redução das despesas de funcionamento, assim como na manutenção de uma elevada intensidade da actividade” da autarquia ainda que num quadro de “recessão económica de dimensão relevante” a nível nacional que condiciona as opções do Governo mas também autarquias, cidadãos e entidades públicas e privadas.

O destaque vai para obras financiadas pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional nas áreas Qualificação e Regeneração Urbana, Cultura, Desporto e Ambiente. Mantém-se a prioridade para a regeneração urbana, ampliação do Museu Marítimo de Ílhavo e Casa da Música; Edifício Sócio-Cultural e Extensão de Saúde da Costa Nova; Parque de Quiosques e a Qualificação da Praceta do Molhe Sul na Barra; Instalação de um relvado sintético no Campo de Futebol da Vista Alegre; Requalificação do Pavilhão Desportivo da Gafanha do Carmo e investimentos intermunicipais ao nível do Polis Ria (qualificação do Caminho do Praião e instalação da Ciclovia, na Gafanha da Encarnação e na Gafanha do Carmo, e a qualificação da frente-Ria entre a Costa Nova e a Vagueira) e da acção da Águas da Região de Aveiro (com várias obras de saneamento básico em Ílhavo, na Gafanha da Nazaré e na Gafanha da Encarnação).

O Município anuncia, ainda, atenção especial, à parceria com os Investidores Privados e a População “em ações geradoras de emprego e de riqueza”.

Os dois vereadores do PS votaram contra. José Vaz e Júlio Merendeiro Concordam que era preciso cortar mas divergem quanto às apostas. "O PS entende que, nomeadamente, nas áreas sociais, protocolos com as freguesias e associativismo a postura deveria ser estrategicamente diferente pela natureza e dificuldades acrescidas. Trata-se de equacionar melhor as prioridades mantendo o princípio da diminuição de despesas e investimentos", explicam em declaração de voto.


Diário de Aveiro


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