O corte acentuado nas transferências do Governo central para as autarquias e a quebra nas taxas referentes ao licenciamento de obras particulares prometem agravar a situação financeira da Câmara de Aveiro. As preocupações centram-se na tesouraria da autarquia que faz contas à quebra de receitas mas Élio Maia garante que não aumenta impostos.
2012 promete ser um ano muito difícil para a tesouraria municipal, em Aveiro, porque a somar os encargos do passivo conta quebras muito acentuadas nas receias próprios. Segundo Élio Maia, presidente da Câmara, os constrangimentos financeiros deveriam motivar mudanças profundas na gestão dos municípios.
"São quebras de milhões que não só dificultam a gestão diária como nos devem fazer refletir porque devemos operar mudanças de paradigma na gestão”.
O edil eleito como independente pela coligação PSD/CDS garante que a autarquia continuará a não seguir a via mais fácil do aumento de impostos municipais.
"Nestas GOPs e neste orçamento quem tem de continuar a fazer sacrifícios somos nós, políticos, e não os cidadãos”, afirma Élio Maia.
As Juntas de Freguesia também continuam a escapar aos cortes.
"Enquanto realizamos cortes de valor significativo em quase todas as áreas, nas Juntas mantivemos ou aumentámos os valores de apoio. Afirma o respeito e consideração que as Juntas nos merecem”.
Os investimentos com apoios comunitários estarão na primeira linha das prioridades em Aveiro durante 2012. Diário de Aveiro |