PEDRO MACHADO DIZ QUE TAXA NAS DORMIDAS SIGNIFICARIA PERDA DE COMPETITIVIDADE.

Pedro Machado considera que não há condições para introduzir uma taxa nas dormidas associadas ao turismo. A Confederação do Turismo Português está contra a criação de uma taxa turística que obrigue a pagar 1 euro por cada dormida nas unidades de alojamento do concelho de Aveiro.

Ideia que está em discussão uma vez que a autarquia aveirense pretende aplicar uma taxa turística. O presidente da Turismo Centro de Portugal lembra que a introdução de portagens já abalou o setor. Diz que este é não o tempo certo para voltar a onerar os turistas com novos encargos. “Taxar neste momento os turistas numa cidade no coração de uma região seria criar uma má imagem para a cidade de Aveiro e isso tonaria a cidade menos competitiva. Essa medida terá sido colocada em cima da mesa para ser explorada mas neste momento julgo que não existam condições objetivas para que seja aplicada”.

Pedro Machado contra a oportunidade da medida que está em estudo nalguns municípios já assumiu que para taxas bastam as portagens que cercam a região centro. “A região tem sido fustigada com um conjunto de carga fiscal. Lembro as portagens nas scut e o aumento do IVA na restauração. Nas portagens temos a A25, A 29, A17, A24 e A23 o que significa que só não temos scuts por cima. O setor do turismo cresceu em 2011 em comparação com 2010. Somos o único setor que permite ter ter receitas que contribuem para o desenvolvimento nacional e regional e queremos mais turistas estrangeiros. Não podemos perder competitividade”.


Diário de Aveiro


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