Diz a História da mitologia grega que Ulisses fora um Rei irreverente, que gostava de aventuras, do desconhecido e da caça. Na História contemporânea do Beira-Mar, há um Ulisses treinador, que tem no clube aveirense uma nova aventura, com claro conhecimento de uma realidade pobre em termos de resultados e ávido por caçar pontos, sobretudo frente a adversários que lutam pelo mesmo objectivo: a manutenção.
Ao fim de uma semana de trabalho, os “súbditos” de Ulisses Morais entram em competição. O opositor, Rio Ave, tem uma magra vantagem de um ponto e, na primeira volta, atreveu-se a conquistar um empate na deslocação a Aveiro (0-0). Desorganizar e anular o adversário são as “armas” que o novo timoneiro quer ver implementadas pelos seus jogadores, porque a realidade dos números assim o dita, só a vitória interessa ao Beira-Mar.