O Reitor da Universidade de Aveiro manifesta-se preocupado com os efeitos das medidas de controlo do défice e diz que não é das universidades que surge o descontrolo das contas públicas.
Manuel Assunção defende que as universidades devem ser encaradas como fonte de soluções para melhorias na gestão, no design, no marketing, na produção e exportação de bens transacionáveis e, por conseguinte, na criação da riqueza que os portugueses merecem e não no centro de uma ideia de “racionalização da rede de ensino superior”.
Para o Reitor, no discurso feito no dia da Universidade, na cerimónia académica de entrega dos diplomas aos mais recentes graduados pela Universidade, “qualquer redução de custos deve atender ao território, à necessidade de coesão nacional e ao papel que as instituições de ensino superior, nesse âmbito, representam”, salientando que a UA tem com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro uma ligação que deveria ser “caso de estudo a nível nacional”.
Em 2011, na UA, concluíram-se sete Provas de Agregação, houve 139 Doutoramentos, foram atribuídos quatro Títulos de Especialista e registaram-se nove conclusões de Cursos de Formação Avançada. Durante o mesmo ano foram obtidos 1045 graus de Mestre (dos quais 232 corresponderam a Mestrados Integrados), foram terminadas 33 Formações Especializadas, 1565 estudantes concluíram com êxito a sua Licenciatura e 247 tiveram sucesso no respetivo Curso de Especialização Tecnológica. Diário de Aveiro |