QUERCUS ESPERA ATA DA DESAFETAÇÃO DE TERRENOS PARA AVANÇAR COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR SOBRE PCI.

A Quercus espera receber esta semana a ata da desafetação de terrenos agrícolas na Coutada para implantação do Parque da Ciência e Inovação e diz que o passo seguinte é interpor uma providência cautelar para travar o avanço do projeto naquele espaço. João Paulo Pedrosa aconselha os responsáveis do PCI a prepararem uma localização alternativa. Para o dirigente do núcleo de Aveiro, a Quercus tem uma experiência idêntica em questões que mexem com as reservas agrícolas e que a desafetação contraria as diretivas comunitárias.

“Temos um instrumento legal que é a providencia cautelar. Já pedimos à CCDRC a ata da desanexação dos terrenos da Reserva Agrícola e deve chegar esta semana para avançar com a providência. A nível nacional já ganhámos um processo na zona da Costa da Caparica com um caso semelhante. Iam ocupar terrenos agrícolas com uma estrada. Agora é agarrar, já sabemos como se ganha, e vamos avançar com isto. Quando mais depressa se arranjar uma localização alternativa melhor. Não perdíamos tempo e colaborávamos de boa vontade sabendo que o tempo que nos vão fazer perder é importante”.

Ainda assim diz que o projeto do PCI só estará em risco se a empresa do parque não alterar o projeto ou escolher outro local. “Damos como garantido noutro sítio. Noutro local é garantido que vai haver um parque da ciência. Só pode morrer se for mal gerido nesta altura. Precisa de um bom gestor. Alguém que olhe para o futuro e não para modelos do passado. Passa por respeitar ambiente e agricultura. Talvez em terrenos da Universidade ou numa zona industrial”.

João Paulo Pedrosa ouvido no programa “Conversas” numa emissão que pode ser escutada, hoje, às 19h00.


Diário de Aveiro


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