A Corticeira Amorim está a disponibilizar aos seus colaboradores vários terrenos desocupados que, dentro do perímetro das próprias fábricas, estão a ser transformados em hortas biológicas, cujos produtos são depois distribuídos por quem trabalha a terra.
Em causa estão já 1.400 metros quadrados de terreno que, em duas unidades da Amorim em Santa Maria da Feira, vêm sendo lavrados por cerca de 70 funcionários da corticeira, entre os quais quadros dirigentes, operadores de máquinas, técnicos de laboratório e várias classes de operários.
Daniel Bessa é o diretor de Sustentabilidade da Amorim e declarou à Lusa que o projeto de criação destes novos espaços hortícolas se insere na estratégia “ambiental e social que a empresa promove diariamente com os seus colaboradores, que assim fazem o aproveitamento saudável de terras que estavam inutilizadas, atendendo aos princípios da agricultura biológica”.
“As pessoas que aderem à iniciativa formam equipas para tratar das hortas, organizam-se para cultivar os seus produtos e obtêm assim alimentos saudáveis, o que também fortalece o espírito de coesão que a empresa sempre pretendeu promover internamente”, acrescenta esse responsável.
Daniel Bessa realça que a participação está aberta a todo o pessoal das unidades de Santa Maria da Feira e que os resultados da experiência serão depois partilhados com os 2.500 colaboradores que a Amorim tem em todo o país, para que esses “também possam, de alguma forma, ser envolvidos no projecto”.
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