Ribau Esteves admite que a solução mais falada para a gestão portuária, com duas empresas a Norte e a Sul, não é do agrado da Comunidade Portuária de Aveiro que, pretende manter a gestão autónoma dos Portos do Centro. O Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro comentou a possibilidade avançada pelos órgãos de comunicação na semana passada. Depois da crítica à possível centralização da gestão portuária em Lisboa, diz que o modelo anunciado não responde aos problemas colocados. "A nossa posição resulta de um trabalho de quatro instituições, elas próprias representativas de muitas outras e reconhecemos os Portos como estruturas de grande importância para o desenvolvimento regional, a região centro deve ter nos seus Portos uma gestão regional, isso quer dizer que deve ser à dimensão da região centro que deve ser mantida a lógica de gestão portuária, o mesmo deve acontecer em outras regiões do país", referiu em declarações à Rádio Terra Nova. Ribau Esteves não concorda com a gestão comum dos Portos de Aveiro, Figueira, Leixões e Viana do Castelo. O autarca diz ainda que este é um dossiê com muitas horas de trabalho com o Governo. Recusa a ideia de ter mantido uma posição menos activa do que tiveram, por exemplo, os autarcas da área metropolitana do Porto em defesa da autonomia de Leixões. "O norte fez como muito bem entendeu, nós também fizemos como bem entendemos, trata-se de um longo processo, com muito trabalho de relação com o Governo, entendemos que agora deveríamos divulgar a nossa posição na praça pública, sabendo que durante este tempo a CIRA fez muito trabalho formal e informal para defender o bom futuro do Porto de Aveiro", sublinhou Ribau Esteves, salientando a importancia de uma gestão regionalizada para os Portos. Diário de Aveiro |