O presidente da Câmara de Espinho avisou anteontem que o concelho “tem que recuperar anos de adormecimento, de falta de vontades e de estratégia”. “Mesmo nos tempos difíceis, temos que ter coragem e ambição para desenvolver novos projectos e agarrar novas as oportunidades”, vincou Pinto Moreira, cujo Executivo tem na manga uma “cartada” para ir ao encontro daquele desiderato.
Trata-se do “novo plano de investimento e de desenvolvimento económico e social da cidade”, que prevê um conjunto de investimentos estratégicos nos sectores do turismo, da cultura, da requalificação do espaço público, do edificado e da promoção do emprego.
O autarca falava durante a sessão que emoldurou a assinatura dos protocolos que lançam as sementes de uma Universidade Aeronaval na cidade, que germinarão já no próximo ano lectivo com o arranque de uma espécie de “ano zero”.
O novo pólo universitário, que funcionará no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), é viabilizado pela junção dos esforços e das vontades da autarquia e da Associação Universitária de Espinho e do Instituto Superior de Espinho, bem como das empresas Lufthansa e Nortávia.
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