O número de incêndios é elevado mas no caso do distrito de Aveiro a gravidade e a dimensão dos incêndios não tem entrado nas estatísticas como grandes focos. Quanto ao país a área ardida já figura nas estatísticas dos piores anos.
2012 está a ser um ano negro no que toca a incêndios florestais na última década em Portugal.
O número de ocorrência, até ao final de Julho, só é inferior às verificadas em 2002, 2004 e 2005.
No tocante a área ardida, apenas os primeiros quatro anos do decénio registam valores superiores aos de 2012.
O fogo de Julho, que lavrou no concelho de Tavira e terá consumido uma área aproximada de 23.958 ha, foi o maior até ao momento.
Nas estatísticas distritais, o maior número de ocorrências diz respeito ao distrito do Porto com 2.866 registos.
Aveiro, Braga, Vila Real e Viseu apresentam também um número de ocorrências superior ao milhar, nos quais prevalece o número de fogachos relativamente ao número de incêndios florestais.
Foram contabilizados em Aveiro 125 incêndios florestais. Quanto a fogachos, com um ou mais hectares, ascenderam a 1.170 registos. Aveiro é o quarto distrito mais atingido.
Mas na área ardida, os 970 hectares, relegam o distrito para o sexto menos afetado do país.
Oliveira de Azeméis figura no mapa dos grandes incêndios, com mais de 100 hectares, com duas ocorrências, em Palmaz e Carregosa, totalizando 258 hectares.
Quase todo o território de Portugal Continental esteve em grande parte do período de Janeiro a Abril, em situação de seca. Diário de Aveiro |