A Assembleia de Freguesia da Gafanha da Nazaré promete um debate aceso sobre a proposta de fixação de limites das freguesias e a Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré já dá sinais públicos que não concorda com a proposta nomeadamente o facto de "ignorar o Auto de Delimitação da Freguesia, de 1911", “feito e assinado em tempos pretéritos pela CMI e aprovado pelo Governo Civil”. Em causa áreas de terreno na Sra. Dos Campos e na zona mais próxima da Gafanha de Aquém.

Júlio Cirino, presidente da ADIG, revela, em nota publicada no facebook, que “é chegada a hora de manifestarmos o apoio incondicional à nossa Terra, participando na Assembleia do próximo dia 26 de Setembro”.

Considera que o documento apresentado revela “a tradicional proteção” a S. Salvador e Gafanha da Encarnação e que a votação deste documento é merecedora de presença maciça na AF de quarta-feira (26).

O dirigente associativo apelida mesmo de “armadilha” o documento proposto por Ribau Esteves e aprovado na última reunião de Câmara deixando, ainda, um desafio aos partidos com assento na Assembleia de Freguesia de maioria PSD.

“Se os membros da Assembleia de Freguesia votarem pela defesa da Terra que os acolhe, o projeto é chumbado; se se deixarem enlear nas cores da bandeira laranja, à qual sempre foram subservientes, este projeto, mesmo sem respeitar o nosso historial, é aprovado”.