AVEIRO: UNIVERSIDADE APRESENTA A OBRA “A EDIÇÃO EM PORTUGAL (1970-2010): PERCURSOS E PERSPETIVAS” DE RUI BEJA.

A Universidade de Aveiro apresenta a obra “A Edição em Portugal (1970-2010): Percursos e Perspetivas” de Rui Beja. O livro, que tem por base a dissertação defendida pelo autor no âmbito do Mestrado em Estudos Editoriais da Universidade de Aveiro, será apresentado pelo Vice-Reitor Joaquim Costa Leite.

Este livro, editado pela APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, retrata ainda a experiência e os conhecimentos adquiridos ao longo de quatro décadas de atividade profissional no mundo editorial. Lançamento marcado para as 15h30 no auditório da Livraria da Universidade de Aveiro.

A obra é dividida em cinco partes. Na primeira, o autor traça o quadro dos “editores independentes que marcam época de afirmação editorial”, em que refere as editoras “extintas ou sem atividade relevante”, e as que se mantêm, todas fundadas antes de 1970, e as constituídas após essa década.

A segunda parte intitula-se “Liberdade democrática fomenta hábitos de leitura e difusão do livro”, em que analisa o fim do regime de censura prévia em Portugal, em 1974, a constituição e atividade do Instituto Português do Livro (1980-2010), a aposta nas redes de bibliotecas públicas e das escolares, dedicando ainda capítulos à “importância do Círculo de Leitores na difusão do livro”, à Feira de Frankfurt de 1997 e ao "sucesso do Plano Nacional de Leitura”.

A terceira parte é dedicada à concentração livreira, que “inicia alterações profundas no mercado do livro” e que, segundo afirma, chegou a Portugal 25 anos depois do início do fenómeno nos Estados Unidos, à semelhança da concentração editorial, que também se iniciou em Portugal 25anos depois do movimento de globalização do negócio livreiro.

A quarta parte é dedicada ao período de cisão dos editores nacionais que levou à saída de uns da APEL, para formarem a União de Editores Portugueses, tendo entretanto sido reunificado o setor, em 2009, na associação original.

Finalmente, a quinta parte é dedicada à “revolução digital” que “suscita novos paradigmas culturais”.


Diário de Aveiro


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