AGUADA DE BAIXO CONTESTA AGREGAÇÃO E AMEAÇA COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR

Foi na noite de anteontem que Aguada de Baixo (Águeda) teve uma das sessões de assembleia de freguesia mais concorridas de sempre na sua história. A população compareceu em peso para participar das decisões que ali seriam tomadas, na sequência da aprovação, em assembleia municipal, do novo mapa de Juntas de Freguesia do município, onde Aguada de Baixo aparece agregada à freguesia de Barrô. Uma decisão que é contestada por todos, como observou ao Diário de Aveiro o presidente da Junta de Freguesia.
“O povo não aceita a possibilidade de agregação, como se constata, e iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, para não permitir que isso aconteça”, garantiu Rui Pinho ao nosso jornal. Uma das primeiras medidas, aprovadas na assembleia de freguesia, passa por interpor uma providência cautelar “por irregularidades” alegadamente cometidas durante a reunião, onde foi aprovado o “novo” mapa das freguesias. “Entendemos que existem motivos para o fazer e provavelmente, na segunda-feira, vamos avançar com esta iniciativa junto do tribunal”, referiu o autarca, sendo certo que avançará também para os tribunais uma acção popular similar.
“Entendemos que se a freguesia for agregada, deixamos de ter uma relação de proximidade com as pessoas, e perdemos direitos como a resolução célere dos problemas que nos dizem respeito, por isso mesmo não vemos qualquer vantagem de agregação”, sublinha Rui Pinho.


Diário de Aveiro


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