AVEIRO: JOSÉ LUÍS CACHO TEME EFEITOS DA GREVE NO FUTURO DA EMPRESA DE TRABALHO PORTUÁRIO.

José Luís Cacho está preocupado com os efeitos da greve de estivadores no futuro da empresa de trabalho portuário. O administrador dos portos de Aveiro e da Figueira lembra que decorre um processo para tentar viabilizar a empresa. Considera que as greves podem colocar em causa esse esforço.

"Eu tenho vindo a manifestar alguma preocupação, nos sítios próprios, porque é preciso ver que a nossa empresa de trabalho portuário está em processo de insolvência. Houve um acordo estabelecido entre as empresas e os trabalhadores relativamente ao modelo de viabilização que foi apresentado para a empresa. A minha preocupação é se todas as questões que se têm passado aqui, em Aveiro, não põem em causa o próprio modelo de viabilização da Empresa de Trabalho Portuário de Aveiro. É uma preocupação minha e a própria comunidade portuária também manifestou essa preocupação. A comunidade portuária está preocupada com a questão da viabilização da ETP de Aveiro e pensamos que estas greves que têm sido anunciadas podem, de certa forma, contribuir para a falta de sucesso do processo de viabilização. Estamos mesmo muito preocupados com a situação".

Declaração de José Luís Cacho que reforça a posição já assumida por responsáveis de empresas de estiva. O administrador dos portos de Aveiro e da Figueira espera que o bom-senso prevaleça.

"Esperemos que haja consenso, equilíbrio, diálogo e que as coisas se venham a resolver. Estamos a trabalhar para isso. Temos feito reuniões com os sindicatos e com a comunidade portuária e temos procurado dialogar de forma a levar a bom porto e que, assim, o Porto de Aveiro consiga navegar em águas tranquilas e no sentido do crescimento".

Os alertas de José Luís Cacho em declarações ao programa “porto de encontro”.


Diário de Aveiro


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