Ao fim de um ano, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 diz que a introdução de taxas de circulação foi uma “decisão desgraçada para os cidadãos e as empresas dos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Vila Real e Aveiro”.
“Esta arbitrária imposição do Governo está a contribuir para o empobrecimento de todos aqueles que vivem e trabalham nesta vasta região do país, uma vez que, na maioria das deslocações, sobretudo as inter-regionais, não existe alternativa a estas auto-estradas. A decisão do Governo está a contribuir para a degradação da situação de muitas empresas, colocando em risco milhares de postos de trabalho”, avisa Francisco Almeida. Uma empresa transportadora que antes da introdução das portagens “gastava 50 mil euros por mês em portagens agora gasta 250 mil”, exemplificou, assinalando a ausência de vias alternativas. A Estrada Nacional 16, por exemplo, “é muito estreita e tem muitas curvas”, quer no sentido da Guarda quer no de Aveiro.
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