21 ANOS DE PRISÃO PARA A MULHER QUE MANDOU MATAR O MARIDO.

O Tribunal de Júri condenou a 21 anos de prisão a mulher acusada de ter mandado matar o marido no inicio deste ano, em Ílhavo. Os outros três arguidos também foram condenados a penas de prisão. Nuno, de 21 anos, foi condenado a 19 anos, Rui, de 19 anos, viu ser-lhe aplicada a pena de 15 anos e nove meses de cadeia, e Bruno, de 18 anos, ficou com uma pena de 13 anos e seis meses. Todos os arguidos foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Os advogados de defesa dizem ir recorrer do acórdão por considerarem que as penas aplicadas foram “exageradas” e que “não ficaram provados todos os factos”. Recorde-se que os quatro arguidos deste processo se remeteram ao silêncio durante todo o julgamento.

Do lado da vítima, Rui Dias, advogado dos familiares de António Mota, assassinado no dia 2 de Janeiro, considera que “foi feita justiça”.

O crime terá sido cometido entre os dias 2 e 7 de Janeiro deste ano, em circunstâncias muito violentas. A mulher da vítima era acusada de ter aliciado com 3 mil euros o seu sobrinho e mais dois jovens para matarem o marido, um torneiro mecânico residente na rua dos Moitinhos, em Ílhavo, facto que acabou por ser comprovado e que levou à condenação de todos os arguidos.

Rosa ficará em prisão preventiva, Nuno e Rui mantém-se detidos e Bruno ficará em prisão domiciliária, até que o acórdão transite em julgado.


Diário de Aveiro


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