O líder da distrital de Aveiro da Juventude Socialista diz que suceder a Pedro Vaz não é fácil pela presença marcante do anterior coordenador da JS/Aveiro. João Silva admite que formou uma equipa a pensar num projecto de continuidade. Entrevistado no programa “Conversas” assumiu o desafio de manter o rumo.

“Suceder ao Pedro Vaz não será fácil. O Pedro Vaz é uma imagem de marca da JS, é um alto dirigente da JS nacional e tem um trabalho político muito forte. É uma herança pesada, embora no sentido positivo, e por isso pretendo dar continuidade ao trabalho que foi desenvolvido”, disse João Silva.

O líder da JS de Aveiro falou sobre o actual momento político e as críticas de quem diz que as juventudes partidárias são preenchidas com jovens que procuram colocações. Diz que a ideia é errada. “Eu vejo a política como uma missão e não como uma profissão. Estou na política porque gosto e acho que é desta forma que as pessoas devem entrar na política. A imagem que passa não é esta e isso deixa-me triste, pois as pessoas apontam muito o dedo aos jovens porque pensam que estão na política para resolver os seus problemas profissionais e isso é falso”, assegurou João Silva, em entrevista ao programa Conversas, para ouvir às 19h00, na Terra Nova.