Contrariando notícias recentes do PCP, que denunciou a possibilidade de encerramento desta unidade hospitalar, com o esvaziamento de valências, José Afonso desmente que assim seja. Agastado com “um tipo de informações que parece quererem matar o Serviço Nacional de Saúde”, o dirigente referiu, ontem, ao Diário de Aveiro que “essa mesma questão foi-me colocada recentemente pelo presidente da Câmara de Águeda, na sequência das informações que têm vindo a público, e o que posso dizer é que o Hospital de Águeda faz e vai continuar a fazer parte do Centro Hospitalar do Baixo Vouga”.
De resto, o administrador interroga-se como “seria isso possível” se, nesta altura, “está a ser revisto o projecto arquitectónico de obras no hospital”. Obras que passam pelo melhoramento das instalações do serviço de Urgências, bem como “pelo restauro geral do edifício, que anteriormente não era contemplado no projecto”, assegura José Afonso.
As obras estão avaliadas em 1,6 milhões de euros e aguardam a disponibilização de fundos pelo QREN para avançarem.
Relativamente à comparticipação nos trabalhos da percentagem nacional, esse montante será assegurado pela Câmara Municipal de Águeda, que inscreveu no Orçamento deste ano uma verba de 500 mil euros, para este mesmo projecto.
“O avanço das obras só depende agora da aprovação dos fundos do QREN”, referiu José Afonso.