Vários adolescentes têm retirado artigos valiosos de casa para venda em lojas de comércio de ouro. É uma forma de adquirirem dinheiro “fácil” que utilizarão, depois, para comprar roupas, drogas ou outros artigos que não são de primeira necessidade.
Mas nem sempre actuam sozinhos. Como, na maioria das vezes, os estabelecimentos exigem bilhete de identidade, resta-lhes recorrer a outros indivíduos, maiores de idade, que se encarregam de “despachar” os objectos.
A mãe de José (nome fictício), residente em Oliveira de Azeméis, andava atarefada a limpar a casa quando notou que lhe faltava um cordão de ouro. Certa de que a habitação não fora assaltada, a mulher não demorou muito tempo a concluir que tinha sido o próprio filho, de 16 anos, a vender este e outros artigos.
Terá sido, também, este o método utilizado pelo filho de António (chamemos-lhe assim), residente em Palmaz, no mesmo concelho, que só deu pela falta de peças em ouro e prata quando soube do caso da mãe de José.
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