Numa lógica de gestão e contenção de custos, cada vez há mais universidades portuguesas que optam por encerrar total ou parcialmente no mês de Agosto, havendo instituições que, com apenas uma semana de paragem, esperam poupanças na ordem dos 200 mil euros. O cenário de encerramento parcial, ou funcionamento em “serviços mínimos”, é o modelo de paragem mais adoptado pelas universidades e a de Aveiro não foge à regra. O atendimento prestado pelos departamentos e escolas politécnicas da academia aveirense, situadas em Aveiro, Águeda e Oliveira de Azeméis, esteve encerrado ao público desde o dia 5, tendo retomado o normal funcionamento ontem. Os serviços centrais mantêm o funcionamento regular e o horário de atendimento entre as 9 e as 17.30 horas. Esta medida surgiu na sequência do cumprimento da Deliberação n.º 2 do Conselho de Gestão da Universidade de Aveiro (UA), que, em comunicado próprio, aprovou o fecho das instalações da UA entre 5 e 16 de Agosto e nos dias 26, 27 e 30 de Dezembro, sem prejuízo para o funcionamento da Universidade e para o serviço público prestado. Aquele órgão de gestão justifica a decisão, informando que “a concentração dos períodos de férias dos trabalhadores permite ganhos de eficácia e eficiência a vários níveis”.