'BOMBEIROS DE ÍLHAVO COM ORÇAMENTO DE 1,8 MILHÕES. POSTO NA GAFANHA DA NAZARÉ? É QUASE IMPOSSÍVEL' - HÉLDER BARTOLOMEU.

Um orçamento de 1,8 milhões de euros para 2014 estará em avaliação na Assembleia-Geral dos Bombeiros de Ílhavo no mês de Dezembro.

É, para já, a previsão dos Bombeiros de Ílhavo que salvaguardam a possibilidade de ver o novo Quartel de Bombeiros avançar para construção.

A corporação espera “luz verde” da comparticipação comunitária que ainda não surgiu. É uma fase em que há informação técnica a ser prestada sobre o novo projeto e em que os Bombeiros procuram dar garantias de um financiamento bancário que poderá ir até cerca de 500 mil euros.

Caso se confirme essa aprovação, o Quartel poderá ser uma realidade a curto prazo.

É um projecto de 2,3 milhões de euros que procura uma comparticipação de 1,1 milhões de fundos comunitários. A resposta estará para breve e, segundo o Presidente da Associação Humanitária, Hélder Bartolomeu, é decisiva para fazer avançar a obra. "Temos de ter cuidados até pela situação de crise, actual, mas se fosse há uns anos, também teria esses cuidados. Cometeria um erro grave e colocaria em causa a operacionalidade da Associação se avança-se para uma operação financeira de risco", disse.

O Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Ílhavo está à espera de resposta sobre o financiamento europeu para o novo Quartel. O plano de actividades e orçamento serão discutidos e votados na Assembleia que está marcada para o próximo sábado, às 21h00, no Quartel dos Bombeiros.

Hélder Bartolomeu admite que a criação de um posto avançado de Bombeiros na Gafanha da Nazaré é uma solução de "difícil concretização" nos tempos que correm mas é assunto para continuar a merecer atenção para lá das épocas eleitorais em que é discutido com mais frequência.

Os custos dessa operação, com um mínimo de cinco homens, pode chegar aos 100 mil euros anuais mas o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Ílhavo explica que o envolvimento da Administração do Porto de Aveiro poderia alterar a equação. Um cenário que já seria mais exequível. "Se houvesse 'concertação' entre nós, população, empresas e APA veria alguma viabilidade nisso mas, estamos todos em crise. É um processo com custos quase inviáveis. Não é objectivo primordial para mim mas, mais tarde poderemos pensar nisso, um dia, quem sabe", disse na entrevista ao programa “Conversas” que será emitido hoje às 19h00 na Rádio Terra Nova.


Diário de Aveiro


Portal d'Aveiro - www.aveiro.co.pt