CONFRARIA NO FEMININO
DEFENDE O VALOR DA ABÓBORA

Em Soza (Vagos), a longínqua tradição das papas de abóbora inspiraram um grupo de mulheres a dedicarem especial atenção à abóbora e todas as suas potencialidades, mas tam­bém às tradições locais que “giram” em torno deste legume. Amarela, branca, menina ou chila, todas trazem benefícios à saúde e têm inspirado a Confraria dos Sabores da Abóbora a promover diversos eventos gastronómicos, onde a abóbora é “rainha”.
Como toda a confraria gas­tro­nómica que se preza, também a dos Sabores da Abóbora se empenha, desde que foi cria­da, em divulgar a abóbora jun­to da população e outras confrarias. “É um legume de muito fácil criação, não dá trabalho ne­nhum e não exige grande investimento”, defende a Chance­ler Fátima Rito, lembrando que a lógica da “mão na mas­sa” é realmente assumida pelas confrades, que têm à sua disposição dois terrenos onde cultivam as abóboras, de várias espécies, que, mais tarde, utilizam no receituário que vai crescendo todos os dias. Em doce, papas, assada, gizada, licor, chocolate, bolo, tarte, pudim, ou simplesmente para decoração… a lista de utilizações é muito longa “e não vai parar de crescer, porque uma das nossas missões é tornar este legume, em tempos desprezado e cultivado para servir de alimentação aos porcos, uma alternativa alimentar atraente”, reforçou a Chanceler.


Diário de Aveiro


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