É a resposta do hospital perante as críticas dirigidas por diferentes setores nas últimas semanas. Está a ser feito um esforço para criar bolsas que permitam mais camas para que a urgência possa cumprir da melhor forma a sua função. Agora que se anuncia novo pico por causa da gripe, surge a indicação de que há esforços para evitar a retenção de utentes e macas durante muitas horas.
Mesmo sem recorrer a mais médicos, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga garantiu ter minimizado os problemas no serviço de urgência que chegou a ter um pico de 500 utentes na mudança de ano, retendo durante muitas horas as ambulâncias por falta de macas disponíveis.
A administração criou mais vagas de internamento para aliviar a sala de observações onde havia doentes que chegavam a permanecer durante uma semana em vigilância.
“Foram criadas mais algumas vagas de espaços fechados em serviços de internamento. Isso teve reflexo. Há espaços de urgência onde existiam macas onde colocámos camas. Tudo isso ajuda a minimizar a situação. Recursos humanos não vieram e nem está previsto”, adianta Elsa Rocha, diretora das urgências do CHBV.
Idosos e as chamadas "falsas urgências" que deveriam ser atendidas nos centros de saúde também contribuem muito para a demora de atendimento.
A Ordem dos Médicos denunciou também a falta de resposta do serviço de medicina interna em Aveiro com taxas de ocupação superiores a 200%. Diário de Aveiro |