O Colectivo de Intervenção na Defesa dos Interesses dos Habitantes da Coutada manifestou, esta semana, surpresa pelos avanços do Parque da Ciência e Inovação (PCI) e, agora, estranha que apesar da providência cautelar movida por habitantes da Coutada contra a empresa PCI-SA, tenha sido assinado “o contrato de financiamento com o QREN (dinheiros públicos europeus), no valor de 15 milhões de euros”. Os populares desconfiam que seja dinheiro para expropriações. Confrontado com esta situação, o Presidente da Câmara de Aveiro e líder da CIRA, recusou comentar publicamente este processo, mas, voltou a sublinhar que o projecto do PCI é de grande relevância económica para a região. "A administração do PCI dará explicações em breve sobre essa matéria. Respeitamos o que o 'Colectivo' faz mas, continuamos a trabalhar no processo com todo o rigor e empenhamento. O nosso tempo de falar sobre isso vai chegar", disse na Terra Nova, adiantando que "é um investimento importantíssimo. trabalhamos neste projecto há quatro anos. O PCI criará emprego e riqueza. Quando abrir empregará 150 pessoas, enquanto for 'obra' empregará 500 pessoas e dentro de uma década empregará cerca de 2500 pessoas", disse. Diário de Aveiro |