AVEIRO: INÍCIO DE JULGAMENTO ADIADO
“SINE DIE” POR ATRASO EM PERÍCIA

O Tribunal de Aveiro adiou “sine die” o início do julgamento em que os pais de um amigo de Angélico, também falecido, pedem uma indemnização de 236 mil euros. O adiamento ficou a dever-se a um atraso de uma perícia à assinatura do malogrado cantor, já que os pais alegam desde sempre que esta teria sido falsificada pelo dono do stand “Auguscar”, Augusto Fernandes, em Vila do Conde.
Entretanto, como a mãe de Angélico não chegou a acordo com os pais do amigo do seu filho – e não se sabendo ainda quando estará concluída a perícia – acabou, assim, por ficar adiado.
Em causa está o despiste na A1, perto de Estarreja, que vitimou os jovens de ascendência angolana, no dia 25 de Junho de 2011, com um BMW, conduzido por Angélico Vieira.
Os pais de uma das duas vítimas mortais, Hélio Filipe Van Dunem, interpuseram uma acção reclamando uma indemnização aos familiares do cantor e actor da série televisiva Morangos com Açúcar. Por sua vez, os pais de Angélico processaram o dono do stand, alegando que o carro acidentado não era do filho, mas do negociante de automóveis, que acusam de ter forjado um contrato de compra e venda falsificando a assinatura de Angélico.


Diário de Aveiro


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