A Associação ambientalista Quercus garante que acompanha a situação do Baixo-Vouga e os constantes rombos mas, lembra que tem avisado para os efeitos das operações de limpeza, que nalguns casos, "podem fragilizar áreas de protecção". O dirigente João Paulo Pedrosa diz que alertou para os impactos das intervenções e que "ninguém deu ouvidos". "Asseguro que os nossos contactos com entidades públicas em nada resultam, é o mesmo que estar quieto", lamentou em declarações à Rádio Terra Nova. "Não respondem, não dão seguimento aos assuntos, é muito complicado", disse. "No inverno há problemas em todo o lado, nas margens dos rios, no litoral, nos esgotos que vão para as Barrinhas de Mira e Esmoriz, Pateira de Fermentelos. São situações que acompanhamos e denunciamos mas, depois, nada se resolve". A Quercus diz que as entidades oficiais nem sempre dão ouvidos aos alertas da Associação. Diário de Aveiro |