O procurador da República João Marques Vidal afirmou ontem à tarde, em Aveiro, que “o clima de corrupção era generalizado na Refer”, aquando da operação Face Oculta, em 2009.
As alegações finais referentes à Refer, o caso mais volumoso deste processo, continuam esta manhã, no Palácio da Justiça de Aveiro, depois do seu início ontem a cargo de João Marques Vidal, que disse “estar convencido que o engenheiro Luís Pardal só não foi afastado da presidência da Refer pois na ocasião, finais de Junho de 2009, houve fugas de informação e os suspeitos sabiam das escutas telefónicas e do objecto do processo”.
João Marques Vidal, que falava durante as alegações finais do julgamento do processo Face Oculta, no Tribunal de Aveiro, salientou que “a situação na Refer era calamitosa, devido à fraqueza dos mecanismos internos de controlo, face aos elementos corruptos que então aí trabalhavam”.
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