BEIRA-MAR: ESTATUTOS APROVADOS POR UNANIMIDADE ABREM CAMINHO À MARCAÇÃO DE ELEIÇÕES.

A Assembleia-Geral do Beira-Mar aprovou, por unanimidade, a proposta de revisão de estatutos que passa a obrigar as futuras direções a deixarem as contas do clube, no mínimo, como as encontraram. A “regra de ouro” tenta responsabilizar os dirigentes pela gestão para evitar derrapagens que conduzam a situações de grave desequilíbrio. O artigo 27º dos estatutos que aborda questões da responsabilidade aborda essa regra no ponto quatro.

“Deverá constituir regra de ouro de uma boa administração, objectivo essencial da actividade a desenvolver e fulcro da honorabilidade da Direcção, que no final do seu mandato, a situação líquida do S. C. Beira Mar, seja, se nada de anormal e extraordinário ocorrer, pelo menos igual à existente aquando da sua tomada de posse, devendo o eventual agravamento da mesma, após confirmação por auditoria promovida pela nova Direcção, ser assumido solidariamente pelos membros em funções da Direcção cessante”.

A verificação é atestada “pelo Conselho Fiscal que deu parecer favorável às contas”.

Quanto aos órgãos sociais, o conselho beiramarense vai substituir o conselho geral como órgão consultivo. Os ex-presidentes do clube passam a ter assento na estrutura e há um alargamento da base social. Há representação de cinco associados com antiguidade superior a 25 anos de efectividade no Clube eleitos em AG; Três associados com antiguidade compreendida entre 10 e 25 anos de efectividade no Clube; Três associados com antiguidade compreendida entre 1 e 10 anos de efectividade no Clube e quatro associados que tenham pertencido a Órgãos Sociais anteriores.

Por inerência são membros daquele conselho o Presidente e o Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Presidente e o Presidente Adjunto da Direcção; Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Fiscal; o sócio mais antigo do S. C. Beira Mar; todos os antigos presidentes dos Órgãos Sociais anteriores e todos os sócios honorários e beneméritos. António Regala manifestou-se satisfeito pelo consenso alcançado. “Estava à espera deste desfecho porque o trabalho foi prolongado mas unitário. Acho que não teve adesão total no início mas no fim teve adesão acentuada”. Regala diz que são estatutos que afirmam o clube como “força da região”.

Sabe-se que as eleições serão marcadas para Abril mas o atual presidente ainda não confirmou a recandidatura. “Não há nada. É preciso convocar eleições e neste momento não há nada equacionado quanto à recandidatura”.


Diário de Aveiro


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