ATÉ ABRIL… PALAVRAS MIL NA BIBLIOTECA DE AVEIRO

“A poesia saiu do armário”. A frase que escorre numa das janelas do átrio da Biblioteca Municipal de Aveiro (BMA) enquadra as palavras que rodeiam quem precisa de entrar naquele local. Palavras que se entranham, depois de se estranhar o cenário que se contempla. Ali tudo é poesia. Numa mobília de quarto improvisam-se quadras de vários autores. A poesia sai do armário e preenche todo o cenário. O chão. A cama. A roupa. O espelho. Tudo. Uma manta de retalhos que forma um poema perfeito ao olhar. A poesia que descansa em cada centímetro da cama é a mesma que desperta na cabeceira. É a mesma que banha quem passa sem conseguir não ser inundado por palavras em verso. É a mesma que tem o poder de levar quem com ela se depara para um mundo que se conjuga numa rima.


Diário de Aveiro


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