A Câmara de Aveiro assinou ontem os protocolos de colaboração com as duas corporações de bombeiros do município, para a transferência anual de 325 mil euros. Deste total, a autarquia atribui 150 mil aos Bombeiros Velhos e 175 mil euros para os Novos, havendo esta diferença de 25 mil euros pelo facto desta corporação assegurar o funcionamento de uma secção em S. Jacinto.
A primeira transferência será ainda emAbril, disse o presidente da Câmara, Ribau Esteves, que assegurou um pagamento “a tempo e horas” e prometeu que “não vai haver mais dívida”.
Os presidentes das direcções dos “Novos”, Albuquerque Pinto, e dos “Velhos”, Vitor Silva, frisaram ser um apoio fundamental para a sua actividade. Vitor Silva disse que a acção dos bombeiros estaria comprometida “se não fosse o subsídio da Câmara”. Contudo, disse que a corporação “tem tido câmaras que têm ajudado” sendo a de Aveiro “das que mais comparticipa”. “Sem o subsídio, os bombeiros não podem sobreviver” disse Albuquerque Pinto mas não deixou de dizer que é “manifestamente insuficiente” para uma corporação que tem um orçamento de 1,1 milhões de euros, contando com a contribuição do Estado, do pagamento do serviço prestado ao INEM e outros trabalhos e angariação de verbas. Mas elogiou a nova maioria. “É a primeira vez que os bombeiros são tidos e achados” criticando o facto de no anterior mandato ter dirigido 50 cartas à Câmara “para sermos ajudados” e nunca obter uma resposta.
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