Carlos Pedro, presidente da Associação dos Antigos Alunos da Universidade de Aveiro (AAAUA) e CEO do grupo Sondar, denuncia a existência de um clima de “medo e pressão sobre as pessoas”, reprova a governação de acordo com a popularidade, e aponta para vários alvos, como a Universidade, as autarquias, o projecto Aveiro Empreendedor , a promoção do uso da bicicleta e os serviços de comunicação das instituições, interna, e para os cidadãos. Em declarações ao Diário de Aveiro diz que que em Aveiro e na Universidade de Aveiro, pelo facto de algumas pessoas “dizerem que “o rei vai nu” tiveram repercussões gravíssimas na sua vida profissional e pessoal”.
Sobre medidas que não são tomadas por serem impopulares, exemplifica com uma proposta apresentada à UA, recusada, para cobrar um euro por cada automóvel à entrada no campus, enquanto as bicicletas não tinham qualquer custo. “Como pode ser impopular se é uma medida ambiental?”, pergunta Carlos Pedro.
Um caso idêntico diz respeito ao estádio de futebol construído em Aveiro para receber jogos do Euro-2004, durante a governação do presidente da Câmara, o socialista Alberto Souto. Uma obra de 60 milhões de euros que implicou um empréstimo bancário e teve consequências financeiras negativas. Para o líder da AAAUA, Alberto Souto “sabia - é economista - que isso iria acontecer”. Não o construindo “seria impopular mas hoje seria um herói, dar-lhe-iam razão”.
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