Rotulagem Termocromática vence Concurso de Ideias de Negócio da Vinha e do Vinho. É de Anadia o autor do projeto vencedor do Concurso de Ideias de Negócio da Vinha e do Vinho, uma iniciativa do Município de Anadia e do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), em parceria com o Curia Tecnoparque.
A cerimónia de entrega de prémios decorreu no encerramento do seminário “Da vinha ao mercado – novos desafios”, na presença do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.
O projeto vencedor propõe a criação de rótulos termocromáticos para o vinho, ou seja, rótulos cuja tonalidade varia em função da temperatura do vinho, permitindo saber quando é que o vinho atinge a temperatura ideal para consumo.
O autor desta ideia de negócio, Tiago Mouta, de 34 anos, licenciado em Engenharia do Ambiente e residente em Aguim, explicou que “o rótulo forneceria toda a informação ao consumidor ou escanção, permitindo que estes saibam quando um vinho, ou espumante vinho, está pronto a ser consumido nas suas condições ideais, por forma a maximizar as suas propriedades gustativas”.
Na ocasião, Tiago Mouta recebeu das mãos da Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Belém Correia Cardoso, e do Presidente do IPC, Rui Jorge da Silva Antunes, um prémio monetário no valor de 2500 euros.
Ao vencedor será atribuído um outro prémio, no mesmo valor, correspondente a um ano de serviços de incubação, caso crie uma empresa até final de 2014 e a instale na Incubadora de Empresas do Curia Tecnoparque.
Tendo avaliado os projetos em função da sua viabilidade, criatividade e inovação, bem como do perfil dos seus promotores e da qualidade da candidatura, o júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa.
Esta distinção foi para Vítor Sousa, engenheiro agropecuário residente na Mealhada, que sugeriu a “limpeza” das vides dos terrenos dos viticultores bairradinos (ou seja, dos restos dos sarmentos das videiras, que resultam da poda) e a transformação deste material, que representa um custo para os agricultores, em biomassa.
Esta poderá, a posteriori, ser utilizada como combustível, nomeadamente nos fornos dos restaurantes da região da Bairrada, ou servir para o fabrico de "pellets" e, desta forma, ter utilização no mercado doméstico.
No termo do prazo para a entrega das candidaturas, foram contabilizadas mais de quatro dezenas de ideias recebidas. Diário de Aveiro |