A construção do novo complexo de piscinas municipais de S. João da Madeira é uma aposta no reforço da centralidade da cidade/município, mas também um projecto com implicações sub-regionais.
“Fizemos ver isso aos outros presidentes de câmara do EDV [Entre Douro e Vouga]”, sublinhou Ricardo Figueiredo, o presidente do executivo municipal sanjoanense.
O autarca, que introduzia o tema na sessão de esclarecimento realizada na noite de segunda-feira, com a presença do arquitecto Souto Moura e de outros responsáveis pelo projecto, reafirmou a influência regional da cidade, tendo acentuado que, regra geral, os seus equipamentos dirigem-se a um total de 75 mil habitantes e não apenas aos 21 mil sanjoanenses.
Ricardo Figueiredo assinalou o envio de uma declaração – assinada pelos cinco autarcas do EDV – a Castro Almeida, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, e a Emídio Gomes, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, testemunhando a comunhão de propósitos em relação a este empreendimento.
As novas piscinas municipais de S. João da Madeira custarão 5,3 milhões de euros, estando – disse o presidente da câmara – “praticamente garantidos” três milhões de euros, que virão ainda do QREN, o quadro comunitário de apoio que está em conclusão.
Os dois milhões e pouco que ficarão a faltar – já se investiu uns alguns milhares de euros na realização dos projectos de edificação – resultarão de um empréstimo a contrair junto do BEI (Banco Europeu de Investimento).