O PCP diz que continua a pairar a ameaça de fecho do Hospital Visconde de Salreu e que as promessas na visita de um membro do Governo antes do verão não estão a ser cumpridas. Na altura, no final de Julho, o Secretário de Estado da Saúde, os deputados do PSD, a direção do próprio centro hospitalar e o presidente de câmara tinham garantias de um investimento de 900 mil euros para obras no hospital e a garantia da manutenção de valências.
Na leitura depois do Verão, o PCP diz que não há obras à vista, “a cirurgia de ambulatório não reabriu a 15 de setembro como estava prometido; as pequenas cirurgias que se efetuavam à data da visita, de três dias por semana, hoje só se efetuam uma vez; as consultas de anestesia foram todas desmarcadas passando para Águeda; “as consultas de cirurgia diminuíram drasticamente devido à transferência de um dos médicos para Águeda”; “a unidade de subagudos que fechou provisoriamente por causa das férias também não irá abrir por falta de enfermeiros que foram transferidos para o Aveiro e os funcionários administrativos estão a ser transferidos para Aveiro”.
Com a desconfiança instalada, os dirigentes do PCP consideram que a única conclusão a tirar é que “o ataque aos serviços públicos de qualidade é uma constante com o intuito da sua privatização, colocando em causa a própria constituição da República”. Diário de Aveiro |