A crise veio acentuar os casos de assédio sexual nos locais de trabalho. Ideia que fica do encontro promovido pelo Movimento Democrático de Mulheres na Universidade de Aveiro.
“Não sendo um problema de hoje, tem-se agravado com a situação de crise, em que estamos a viver, e que atinge particularmente as mulheres trabalhadoras”.
Para o MDM, “as respostas necessárias terão de ser de ordem jurídica, nomeadamente com a decisão de que a sua prática seja classificada como crime público, visando a punição dos agressores, mas também de caráter social e político, uma vez que o desemprego e a precariedade são promotores de abusos nas relações de trabalho e dissuasores da denúncia por parte das próprias vítimas, cuja maioria são mulheres”.
A reflexão surge no âmbito da preparação para o 9º Congresso, cujo lema é “Pelos Direitos e Dignidade das Mulheres – a urgência de lutar por Abril”. Diário de Aveiro |