INVESTIGAÇÃO SOBRE ODORES EM CRIMES
DESPERTA ATENÇÃO INTERNACIONAL

O trabalho, realizado por Laura Alho no Laboratório de Psicologia Experimental e Aplicada (PsyLab) da Universidade de Aveiro (UA), despertou a atenção após a publicação na revista Plos One e levou ao estabelecimento de colaborações internacionais, nomeadamente com a investigadora Kate Houston, da Texas A&M International University (EUA), especialista em psicologia forense e colaboradora do FBI.
Os primeiros resultados experimentais revelam que uma vítima de um crime violento pode identificar o agressor pelo olfacto e que a memória olfactiva da vítima pode ser mais assertiva na identificação do criminoso do que a auditiva ou mesmo a visual. Cheirar odores de criminosos ajudou os participantes no estudo a identificar correctamente 75 por cento dos agressores, percentagem que deixa à distância, por exemplo, os 45 a 60 por cento das identificações correctas alcançadas em alguns dos tradicionais testemunhos oculares.


Diário de Aveiro


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