CONDUTOR DO AUTOCARRO
DO ORFEÃO DE ÁGUEDA EM SILÊNCIO
NO INÍCIO DO JULGAMENTO

O motorista do autocarro que se despistou quando transportava elementos do Orfeão de Águeda, provocando uma vítima mortal e vários feridos, não quis prestar declarações no início do julgamento, que arrancou ontem, no Tribunal da Feira.
O colectivo de juízes começou, assim, a ouvir as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP), entre as quais militares que tomaram conta da ocorrência e passageiros que seguiam no veículo. “Colidiu contra os railes e só depois travou. Na minha opinião, ia em velocidade excessiva, dadas as condições”, afirmou um cabo da GNR.
Alguns dos passageiros não souberam descrever os contornos do acidente que ocorreu no dia 17 de Outubro de 2009, na curva do nó de ligação da EN223 com o IC2, em Escapães. Contudo, outros não hesitaram em afirmar que o condutor estava distraído, conduzia de forma irregular e estava perdido, sublinhando que o autocarro entrou na curva a uma velocidade exagerada.
“Era muito fechada e não era para aquela velocidade. No decorrer do percurso, este senhor [motorista] já vinha com o pé um bocadinho pesado”, referiu uma testemunha.


Diário de Aveiro


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