CARCAÇAS DE VACA USADAS
PARA ESTUDAR BIODIVERSIDADE

Cinco carcaças de vaca foram afundadas em 2011, ao largo de Setúbal, a mil metros de profundidade. O objectivo, explica a bióloga e investigadora da Universidade de Aveiro (UA), Ana Hilário, era simular carcaças de baleia, com vista a obter respostas a perguntas como: que ecossistemas se formam em torno de uma baleia morta? A carne é completamente devorada? Por quem? E os ossos?
Desde que as carcaças foram afundadas, Ana Hilário visitou, por duas vezes, o que resta dos animais. Para a superfície, a investigadora trouxe, para além da constatação de que “há um verdadeiro festim em torno das carcaças”, alguns vermes aquáticos até agora desconhecidos pela ciência, “o que, mais uma vez, mostra a importância deste tipo de ecossistemas efémeros para a biodiversidade marinha”.


Diário de Aveiro


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