Baldes, trinchas, enxadas, baldes, água, lixívia, tinta e gente atarefada. Aos poucos, o Estádio Mário Duarte surge de cara lavada. Ontem, mais algumas dezenas de aveirenses trocaram a praia pela acção de voluntariado que pretende renovar e limpar o campo, as bancadas e os balneários do mítico campo. “Estamos no segundo fim-de-semana de Agosto, com tempo bom, e as pessoas vieram porque estão sensíveis ao Beira-Mar, à formação, às modalidades e aos nossos jovens”, sublinha Hugo Coelho, um dos dinamizadores da iniciativa.
O Beira-Mar, cuja inscrição na II Liga foi negada por não cumprir as garantias necessárias, viu a equipa sénior cair na segunda divisão do campeonato distrital da Associação de Futebol da Aveiro. A queda teve, para já, o mérito de unir a família beiramarense. Hugo Coelho lembra que “este estádio é um ícone do clube que queremos recuperar para a nossa formação”.
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