O cenário repete-se ano após ano: animais que ficam amarrados à porta de canis ou que são literalmente atirados para o interior das associações que recolhem cães e gatos, outros que são despejados em baldios ou locais de difícil acesso. Tudo porque os seus donos partiram para um destino de férias para o qual não podiam – ou não queriam – levar o seu amigo de quatro patas, e optaram pelo abandono. Um drama ao qual as associações de animais da região de Aveiro não conseguem fugir, não obstante o facto de existirem cada vez mais soluções para o alojamento ou tratamento temporário dos cães e gatos.
“Além da opção dos hotéis para animais, as pessoas podem ainda recorrer ao ‘pet sitting’ e, felizmente, já temos algumas pessoas em Aveiro a prestar este serviço”, destaca Ana Almeida, da PRAVI. Com o “pet sitting”, fica assegurado que “alguém vai à casa das pessoas alimentar e dar água aos animais, e dar medicação, se for caso disso”, explica Ana Almeida, ao mesmo tempo que assegura que as associações que recolhem os animais podem dar uma ajuda aos cidadãos que queiram recorrer a es­te serviço e que necessitem da garantia de que o mesmo se­rá feito por alguém de confiança.