O Dia Internacional do Instituto Confúcio assinala-se amanhã. Por isso, o Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro (IC-UA) propõe um programa de actividades que decorrem entre hoje e amanhã, num abraço simbólico à cidade. As actividades decorrem no Museu e no Forum Aveiro. A data motiva uma entrevista a Carlos Morais, director do IC-UA e professor do Departamento de Línguas e Culturas da UA.
Diário de Aveiro: O Instituto Confúcio (IC) da Universidade de Aveiro (UA) foi inaugurado em Abril deste ano. É um jovem organismo, portanto. O IC da UA tem os mesmos objectivos que os restantes IC a nível mundial? Faz sentido pensar numa identidade própria do IC da UA? E ela será desejável?
Carlos Morais: Em termos gerais, o Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro (IC-UA) tem os mesmos objectivos que os restantes IC, ou seja, apoiar e promover o ensino da língua e da cultura chinesas, reforçar a cooperação no domínio educativo entre a China e Portugal e contribuir para melhorar a compreensão mútua e a amizade entre a China e Portugal. No entanto, cada IC deve procurar desenvolver as suas especificidades. No caso do IC-UA, a aposta vai passar pela formação de docentes que virão a apoiar os projectos que estão a ser desenvolvidos em escolas públicas e privadas na sua área de influência.
O IC da UA permite desenvolver a cooperação da UA com instituições chinesas e com a China em moldes que não seria possível sem a criação do IC na UA? Em que termos?
Ainda que esteja vocacionado sobretudo para promover o ensino da língua e cultura chinesas na sua área de influência, o IC-UA, através dos docentes chineses que o integram e dos contactos privilegiados que tem com o Hanban, pode ser uma plataforma importante para o desenvolvimento da cooperação entre a UA e outras instituições chinesas.
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