Sim. São 20 anos. 21, para ser mais preciso. Os Blind Zero, banda que nasceu no Porto, fala ao nosso jornal, dias antes de se apresentar na sala albergariense. Ali, vai revisitar o primeiro álbum, “Trigger”, numa noite de rock. Connosco, ao telefone, Miguel Guedes, o vocalista, além do passado, deu um salto ao futuro.
Diário de Aveiro: Quais as diferenças entre os Blind Zero que actuam amanhã em Albergaria-a-Velha e a banda que nasceu em 1994?
Miguel Guedes: São muitos anos de diferença, o que nos permite ter uma perspectiva diferente da música que ouvimos e daquela que não queremos ouvir. Somos uma banda com maior experiência e maturidade, o que traz coisas boas e más. Quero acreditar que, sobretudo, traz coisas diferentes. Felizmente, temos tido a hipótese de estar aqui há tantos anos, e são poucos os casos de bandas que conseguem estar a tocar e fazer discos tanto tempo. Olhando para trás, tudo isto saiu melhor que a encomenda. Nunca houve encomenda nenhuma, mas isto saiu melhor que a encomenda (risos).
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