O presidente da Câmara de Vagos assume que a aposta em zonas industriais e acessos a essas zonas será um dos eixos das candidaturas a fundos comunitários. Silvério Regalado adianta que o Plano Estratégico para Vagos está em curso definindo a industrialização como eixo de atuação privilegiando a ligação de áreas industriais aos principais eixos viários.
“A Universidade de Aveiro está a desenvolver o Plano Estratégico a 20 anos. Iniciou reuniões com vários intervenientes como partidos, escolas, empresas e associações. Neste quadro que estamos a criar de audição vamos também abrir à população o período de consulta. Queremos que nos ajudem a construir este plano. O desenvolvimento industrial é prioritário. Queremos apostar na ligação da zona industrial à A17, à Zona Industrial da Mota, no concelho de Ílhavo, e à A25”.
O autarca de Vagos não esconde que a qualificação industrial, criação de emprego e desenvolvimento turístico são os grande eixos de atuação. “Queremos apostar na área de desenvolvimento industrial. Já estamos a investir em Sôsa onde nos últimos 5 anos foram criados mais de 1200 postos de trabalho. Temos a requalificação urbana do centro da Vila, criando infraestruturas de apoio à cultura, desporto e turismo religioso. Estamos a fazer uma aposta no turismo de sol, mar e ria. Para finalizar, apostar na costa, na defesa de pessoas e bens e conciliar isto com a possibilidade de dar os espaços a usufruir a quem nos visita”.
A defesa da orla costeira é elemento chave. O autarca de Vagos afirma que um país com a dimensão marítima que Portugal tem deve preocupar-se em defender esses recursos para também a linha de costa.
“Temos que encarar a defesa da costa como ato de defesa nacional. Quanto mais o mar entrar mais território perdemos. Temos obrigação de defender pessoas e bens”.
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