Carla Rodrigues saúda aquilo a que chamou “uma grande alegria para as famílias” que resulta da integração da vacina Prevenar no plano nacional de vacinação. A parlamentar social democrata falava no debate de urgência sobre a situação da saúde em Portugal, proposto pelo BE, no qual atribuiu esta medida à “gestão extremamente rigorosa” implementada no setor.
“Saudamos esta medida com grande alegria, grande satisfação. Só as oposições é que não saúdam, porque dizem que vai entrar em vigor no dia 1 de junho mas que deveria ter entrado no ano anterior. Estando uma versão desta vacina em comercialização desde 2001, por que razão o PS não a incluiu no plano nacional de vacinação?”.
A deputada eleita por Aveiro refere-se à introdução no plano nacional de vacinação da vacina que previne doenças causadas por pneumococos (bactéria) como a meningite, a pneumonia, a septicémia e a otite.
Carla Rodrigues acusou o Bloco de Esquerda, promotor do debate de urgência, de “discutir a espuma dos dias, ou seja, questões que não são determinantes no SNS”.
Para a deputada do PSD, “os indicadores de saúde são claros e mostram os ganhos, apesar de todas as condicionantes”. Na sua opinião, “fruto desta gestão extremamente rigorosa, da coragem de fazer as reformas que deveriam ser feitas, hoje temos um SNS sustentável que nos permite aplicar a medida que o Grupo Parlamentar do PSD e penso que as famílias portuguesas receberam com satisfação – a inclusão da vacina antipneumocócica no plano nacional de vacinação”.
“Hoje, o Ministério da Saúde pode suportar esta despesa. Quando o senhor ministro entrou não podia. E hoje o SNS pode pagar esta vacina porque houve uma negociação duríssima entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica, permitindo atingir um valor comportável” – concluiu Carla Rodrigues.
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